O ULAQ SUV está armado com mísseis anti-tanque UMTAS, arma que tornou o drone TB2 (Bayraktar TB2) tão bem-sucedido na Líbia e na Armênia.
Esse novo sistema seria um dos instrumentos das reivindicações turcas contra a Grécia.
50 exemplares/ano e teste de simulação concluído
Desenvolvido pelo Estaleiro Ares e pela Indústria de Defesa Meteksan, o drone naval armado turco (programa ULAQ) deve iniciar uma campanha de disparo de mísseis a bordo.
A produção do protótipo – que durou três anos – está concluída.
Segundo o gerente geral do Estaleiro Ares, Utku Alanç, a previsão é fabricar 50 unidades por ano.
Este drone equipará as forças de segurança turcas, mas também pode ser exportado.
Vigilância e ataque
O drone foi projetado para missões ISR, para escoltar navios e para atacar alvos inimigos.
Pode ser dirigido da terra ou do ar.
Também é dotado de capacidade de visão noturna e pode ser equipado com meios de guerra eletrônicos.
O drone seria equipado com 4 “mísseis antitanque de longo alcance fabricados pela Rokestan“, segundo a imprensa turca.
O exame de fotos e vídeos do drone permite concluir que ele está equipado com o míssil antitanque guiado UMTAS de longo alcance, usado por helicópteros, drones e aviões turcos (HÜRKUŞ-C; S70-B; T129 ; TB2; Akinci) e também adaptável em navios.
O alcance deste míssil pode chegar a 8 km.
“Pátria Azul”
O vice-presidente da Meteksan disse que o drone foi produzido para armar e equipar a ” Pátria Azul ” da Turquia, referência às reivindicações da Turquia sobre águas e ilhas no Mediterrâneo oriental.
Essa posição é veementemente contestada por Atenas, que acredita ter o direito de determinar as fronteiras marítimas das ilhas gregas localizadas perto da costa turca.