A nova torre Skyranger com canhão Oerlikon 30x173mm, um enorme avanço sobre sistemas anteriores como o antigo Gepard 1A2 (usado ainda pelo Brasil), acrescentou as suas capacidades os mísseis VSHORAD, radar digital cobrindo 360º, IRST, busca e aquisição do alvo estabilizados, e o grande diferencial que aumenta a sobrevivência do veículo usuário da torre, o sistema ROSY de granadas fumígenas multiespectrais (anti-ATGM).
A configuração da nova torre não tripulada ficou assim:
– 2 mísseis SHORAD (HVM, Stinger, RBS-70)
– radar AESA
– Scanner infravermelho
– Rastreador de alvo totalmente estabilizado
– 250 munições prontas para disparo
– Taxa de tiro 1.200 tiros / minuto
– +85 graus de elevação
– Metralhadora MG coaxial.





A munição 30 mm ABM já obteve a qualificação da OTAN e já está em serviço.





A configuração anterior do sistema Skyranger com a torre montada no Boxer 8×8.
A Rheinmetall Air Defense visa, assim, atingir o TRL 6 para seu Skyranger 30 até o final do ano, quando todos os subsistemas terão sido testados, acrescentando que o sistema permanecerá nesse estágio até que um cliente de lançamento apareça.
Achei interessante a escolha dos mísseis, como o britânico HVM que também é conhecido como Starstreak HVM, obviamente por o Exército Britânico estar adquirindo mais de 500 Boxer. Já o míssel sueco RBS é utilizado pelo exército australiano que encomendou pouco mais de 200 Boxer e possívelmente escolherá o Lynx KF41 irmão sobre lagartas do Boxer 8×8.
Caiafa, boa tarde.
As Lives de ontem foram muito boas, infelizmente pelo horário não pude assistir a do RFI 8 X 8, só vi hoje.
Você tirou do ar/ “you tube”, há um tempo atrás a reportagem sobre a nova defesa antiaérea do Brasil. Pegando uma carona nova reportagem da torre “Skyranger com canhão Oerlikon 30x173mm”. Será que teremos novidades deste assunto em breve ou devido a questões orçamentárias será postergado ?
Pena que o EB não optou por substituir o armamento dos Cascavéis, a “Skyranger 35” seria uma boa opção.
Abraços.
Pedro